O PRECIOSO

Após mais de 48 horas, o Prefeito de Caxias, Fábio Gentil, permanece inerte com relação ao escândalo do título que recebeu como o melhor prefeito do Brasil.

Acostumado a gargantear que a sua administração é de outro mundo, uma maravilha, Fábio utilizou recursos da Educação e Saúde do Município de Caxias para comprar o “honroso” título da empresa União Brasileira de Divulgação, aquela mesma que concedeu um título de melhor Prefeito do Brasil ao jumento Precioso, segundo denunciou o Fantástico no último domingo.

Fábio Precioso, ou melhor, Gentil, deu um tiro no pé e foi exposto ao ridículo esses dias pelo “grande” título recebido e comprado com os recursos públicos de Caxias.

Acostumado a exagerar na mídia os feitos de sua administração para se autopromover, Fábio abandonou a saúde Caxiense, tendo, inclusive, sido notificado pelo Ministério Público para concluir as obras de reforma e ampliação do Hospital Geral de Caxias.

Focado na eleição de seu pai, Zé Gentil, Fábio, na verdade, abandonou a Princesa do Sertão e tem andado em todo o Maranhão pedindo votos para o papai. Enquanto isso, Caxias esta jogada às traças, e o precioso Caxiense vai sendo exposto ao ridículo e com certeza pagará na justiça pelo uso indevido de recursos públicos para se autopromover. Uma lástima!!! Mas como diria o saudoso Luís Gonzaga, mesmo com todos esses erros e atropelos, "o jumento é nosso irmão".

OPOSIÇÃO PÍFIA

Buscando sempre um fato que ponha em xeque a atuação política do Prefeito Américo de Sousa, a oposição local tem apelado de todas as formas e jeito na tentativa de chamar a atenção da população coelhonetense. A bola da vez foi o Vereador Rafael Cruz. Abanando uns papéis nas mãos, mas sem mostrá-los a ninguém, esbravejou dizendo que teria tido acesso a extratos de contas do Município e que lá constavam recursos que deveriam ser repassados à APAE de Coelho Neto e não foram feitos. E foi mais além. Disse que tais recursos seriam de origem federal e deu a entender que a administração municipal estava se apropriando indevidamente de tais recursos. 

O fato é que tudo isso não passa de pura balela. Primeiro que não existe verba carimbada do Governo Federal destinada à APAE de Coelho Neto. Segundo que a APAE é entidade privada e dependeria de convênio para receber recursos públicos, como de fato tinha com o Município de Coelho Neto e foram cortados por ausência de prestação de contas ainda no ano de 2017. 

A ação alardeada pelo vereador não levará a nada, pois desde o ano passado não há obrigação do Município de Coelho Neto em promover qualquer repasse de valor para a APAE. E quanto a quem terá razão nessa história, somente a justiça poderá dizer, pois todas as medidas administrativas e judicias foram tomadas para que sejam responsabilizados aqueles que se utilizaram de forma indevida dos recursos da APAE.